domingo, 20 de novembro de 2011

Polícia investiga desaparecimento de cacique no MS


Por Alair Alcântara!

Filho de indígena afirma que ele foi baleado

Um adolescente de 14 anos, filho do cacique desaparecido desde sexta-feira (18) em um acampamento que fica na faixa de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, relatou que cerca de 40 pistoleiros invadiram o local disparando balas de borracha. “Atirou no meu pai na cabeça”, relatou o jovem que tentou escapar, mas acabou atingido.

O indígena kaiwá Valmir Gonceles Cabral, que também é filho do cacique, disse não saber o paradeiro de seu pai. “Não sei onde está o corpo do meu pai. Eu queria ver o corpo do meu pai”, afirmou.

A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o caso. Os indígenas afirmam que o líder religioso do acampamento Guaviry, situado em fazendas entre os municípios de Aral Moreira e Amambai, região sul do estado, teria sido morto a tiros pelo grupo de pistoleiros. Para a Funai, o cacique está desaparecido.

A perícia policial colheu fragmentos de munição e vestígios de sangue no acampamento. Exames devem apontar se as amostras são de material humano. Os acampados relatam ainda que o corpo do cacique teria sido colocado em uma caminhonete
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Chevron assume responsabilidade total por vazamento no Brasil


Segundo George Buck, presidente da companhia, vazamento com origem em um poço exploratório perfurado pela companhia no campo de Frade já foi interrompido

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ANP
Trecho do vazamento da Chevron na Bacia de Campos
Trecho do vazamento da Chevron na Bacia de Campos
RIO DE JANEIRO - A petroleira norte-americana Chevron assumiu total responsabilidade por um vazamento de óleo ocorrido na bacia de Campos, no Brasil, afirmou o presidente da subsidiária brasileira, George Buck, neste domingo.
Buck informou que um vazamento com origem em um poço exploratório perfurado pela companhia no campo de Frade foi interrompido, e que o óleo residual que migrou para as rochas no fundo marinho agora forma volumes bem menores, de dezenas e não centenas de barris por dia, como anteriormente.
O presidente afirmou que a companhia subestimou a pressão do reservatório de petróleo que atingiu com o novo poço exploratório em Frade e superestimou a solidez da formação rochosa no fundo do mar.
O petróleo vazou por meio do poço que estava sendo perfurado, migrou para as rochas por meio de fissuras nas paredes do poço e aflorou no fundo do mar, atingindo a superfície da água e formando as grandes manchas.
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Vazamento de petróleo: Câmara deve convocar ANP e Chevron



Vazamento começou há 12 dias e já teria produzido uma mancha de óleo no oceano de mais de 160 km². Foto: Rogério Santana / Governo do Rio/Divulgação
Vazamento começou há 12 dias e já teria produzido uma mancha de óleo no oceano de mais de 160 km²
Foto: Rogério Santana / Governo do Rio/Divulgação

A real situação do vazamento de petróleo do campo de exploração do Frade, na Bacia de Campos, litoral fluminense, levou o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) a antecipar, neste domingo, a decisão de pedir a convocação de representantes da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e da empresa norte-americana Chevron para esclarecerem na Câmara as medidas que estão sendo adotadas para solucionar o problema.
Jardim disse que pretende apresentar, na segunda-feira, um requerimento na Comissão de Minas e Energia para uma audiência pública com objetivo de discutir o caso. "As informações desencontradas fornecidas pela Chevron e pela ANP só elevam o grau de incertezas sobre o que de fato ocorre naquele campo de extração de petróleo", afirmou.
O vazamento começou há 12 dias e já teria produzido uma mancha de óleo no oceano de mais de 160 km², embora entidades preservacionistas estimam que ela é muito maior do que vem sendo divulgado pela Chevron, a terceira maior petroleira do mundo. A empresa fala em vazamento de 650 barris, mas a ANP diz que o número é pelo menos cinco vezes maior.
"Precisamos saber quais foram às medidas tomadas para conter o vazamento e o que está sendo feito para evitar que o petróleo se espalhe ainda mais", justificou o deputado. Segundo ele, o vazamento deve servir de alerta para abrir a discussão em relação à segurança da exploração de petróleo em águas profundas, como a do pré-sal que o País se prepara para fazer.
Fundo para vazamentos
O deputado foi autor de substitutivo, na Comissão de Meio Ambiente da Câmara, ao Projeto de Lei 623, de 2003, que cria um fundo com recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - Combustível (Cide) para a recuperação de danos ambientais decorrentes da poluição por derramamento de óleo no mar e acidentes com oleodutos.
De acordo com o texto, que foi aprovado naquele colegiado e ainda vai ser apreciado pelas Comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça da Casa, 12% dos recursos arrecadados com a Cide devem ser destinados para um "fundo contábil e de natureza financeira" constituído por "dotações" do orçamento da União para combater vazamentos de petróleo e seus derivados.

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