terça-feira, 16 de agosto de 2011

Crime contra juíza não era segredo



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Dois dias antes de Patrícia Acioli ser assassinada um policial civil da Delegacia de Combate às Drogas esteve na Polícia Federal para informar que havia um plano para executar a juíza.
Da Redaçãoredacao@novohamburgo.org(Siga no Twitter)
Ao que tudo indica, o crime contra a juíza Patrícia Acioli (foto), assassinada com 21 tiros na quinta-feira, 11, quando chegava a sua casa, em Piratininga, na região oceânica de Niterói não era um segredo. Isso porque dois dias antes um policial da Delegacia de Combate às Drogas – Dcod esteve na Polícia Federal para informar que havia um plano para executar a juíza, considerada linha-dura nos julgamentos contra PMs da banda podre de São Gonçalo. A própria Patrícia esteve, na semana anterior ao crime, na sede da Corregedoria da Polícia Militar, onde teria contado que estava sendo ameaçada por policiais do 7º BPM (São Gonçalo) e do 12º BPM (Niterói).
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Ainda, o Disque-Denúncia recebeu, em 2009, duas informações de que ela corria risco. Na época, as denúncias foram repassadas para a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado – Draco.
No andamento do caso, foi divulgada pelo Disque-Denúncia que indica que quatro detentos do presídio Ary Franco, em Água Santa, seriam os mandantes do assassinato da juíza. De acordo com o texto, presos da galeria C, ligados à exploração de máquinas de caça-níqueis em Niterói, São Gonçalo e Maricá, teriam planejado o crime. A denúncia ressalta ainda que o grupo teria como novos alvos um juiz federal de Niterói e o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), que presidiu a CPI das Milícias e divulgou o informe. O crime, segundo a denúncia, teria sido executado por dois bombeiros e por PMs do 7º BPM e do 12º BPM (Niterói).
Até a noite de segunda-feira, 15, o Disque-Denúcia recebeu 87 informações sobre o crime.
O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, divulgou, ainda, que os três magistrados designados para assumir os processos da juíza Patrícia Acioli terão segurança reforçada e carros blindados. O desembargador disse ainda que os três vão priorizar os processos que tratam de grupos de extermínios e de milicianos que atuam em São Gonçalo. Os juízes – dois deles voluntários – devem começar a trabalhar nesta terça-feira, 16.
Com informações de O Globo
FOTO: Reprodução




Postado Por Alair Alcântara


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