Foto: Eugenio Savio
Em 2005, Brasil de Kaká perdeu para o México na fase de grupos da Copa das Confederações e teve que enfrentar a Alemanha, dona da casa, nas semifinais
A Seleção Brasileira é notabilizada pelo sucesso contra a maioria dos adversários e os títulos obtidos no cenário internacional. No confronto geral diante do México, rival desta terça-feira, a regra é seguida: são 19 vitórias, seis empates e seis derrotas – 65 gols pró e apenas 28 contra (dados da CBF). Mas o retrospecto recente perante o rival é preocupante.
Desde 1999, o Brasil enfrentou o México em oito oportunidades. Foram apenas duas vitórias, dois empates e quatro derrotas. No último jogo, pelo menos, a Seleção obteve sucesso por 3 a 1 em um amistoso disputado em Boston, nos Estados Unidos.
‘As pessoas falam que a gente não enfrenta grandes adversários, mas o México não é?’, questiona Mano Menezes, ressaltando a qualidade do rival da América do Norte.
Com força máxima, a Seleção Brasileira chegou a perder um título diante do México. Na Copa das Confederações de 1999, o país pentacampeão mundial, mesmo com Ronaldinho Gaúcho em campo, acabou derrotado pelo adversário por 4 a 3, no estádio Azteca, na Cidade do México.
‘O México tem excelentes jogadores, nomes que podem fazer a diferença, a gente já sabe de tudo, temos que entrar espertos’, destaca o atacante Neymar.
Nos últimos anos, o México tem se destacado pelo trabalho de renovação. Em 2011, conquistou o Campeonato Mundial sub-17, em casa, e foi semifinalista do Campeonato Mundial sub-20, derrotado justamente pelo Brasil. Atualmente, o grupo principal conta com o atacante ‘Chicharito’ Hernández, do Manchester United, da Inglaterra.
Aliás, o México é conhecido por saber aproveitar a condição de mandante e o apoio da torcida, situação que está prevista para o jogo desta terça-feira contra o Brasil. Na cidade de Torreón, a perspectiva é que todas as dependências do estádio Corona estejam ocupadas.
‘Vamos encontrar uma partida de mais dinâmica, com certeza o México vai nos atacar muito mais’, reforça o meio-campista Fernandinho. ‘O principal é manter a tranquilidade porque as coisas vão fluir melhor. O jogador não consegue fazer nada direito se leva o nervosismo para dentro de campo. A pressão no Brasil é complicada’, emenda.
Postado Por Alair Alcântara
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