terça-feira, 5 de outubro de 2010

Greve dos bancários completa uma semana sem previsão de negociações




Nessa terça-feira (05), a greve dos bancários completa sete dias, e ainda não há previsão para a normalização dos serviços nas agências bancárias. Os grevistas se concentraram em frente a uma agência de banco privado na Avenida Nazaré.


Segundo o sindicato, o objetivo é ampliar o movimento. ‘Vamos seguir daqui para fechar todas as agências de bancos privados que estiverem funcionando’, disse Sandro Mattos, diretor jurídico do sindicato dos bancários.


Os bancários reivindicam reajuste salarial de 11%, segurança nas agências e mais contratações de funcionários. Segundo informou o sindicato, em 2000 eram 16 mil bancários, hoje são apenas oito mil bancários no Pará e Amapá. ‘Apesar do aumento na quantidade de agências, os bancários sofrem um déficit de quase oito mil bancários’, reclamou Mattos.


Ainda segundo o sindicato, a categoria fez uma notificação aos bancos, no dia 11 de agosto, com proposta para melhorar as condições de trabalho da categoria. Mas não houve nenhum retorno. ‘Já tem mais de 60 dias que mandamos as proposta e nada foi feito’, frisou o diretor jurídico do sindicato.


Com as atividades paradas, usuários dos bancos acabam prejudicados. A aposentada Joaquina Batista reclama da demora da greve. ‘Eles querem melhorar o lado deles, mas e nós, que dependemos do banco, como ficamos? Acho uma falta de respeito, principalmente com os idosos’, opinou.



Os bancários dizem que ainda não foram contatados pelos bancos para negociações, ‘Vamos esperar os bancos nos chamarem, mas de qualquer forma, mesmo que eles chamassem hoje, o processo de normalização dos bancos levaria uns dois dias’, alertou Sandro Mattos.


Postado Por Alair Alcântara


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