domingo, 18 de julho de 2010

Continuam as buscas por paulista desaparecida no rio Tapajós

NAUFRÁGIO - Embarcação adernou na tarde de sexta-feira, próximo a Itaituba

Uma mulher continua desaparecida após o naufrágio da embarcação de turismo Amazon Green, na tarde de sexta-feira (16), no rio Tapajós. As demais 26 pessoas que estavam no barco foram resgatadas logo após o acidente. As buscas por Elise Ribeiro, paulista de 50 anos, começaram ainda na sexta-feira, pelo Corpo de Bombeiros e Capitania dos Portos. Ontem, as equipes voltaram ao local, a 15 quilômetros de Itaituba, para vasculhar a embarcação e checar os arredores.

A suspeita inicial é que a embarcação tenha encalhado em um banco de areia. Acredita-se que a mulher esteja presa em um dos dois andares estão submersos, já que o terceiro andar já foi vasculhado. A busca demora porque os mergulhadores, auxiliados por dois barcos e uma lancha, têm que arrombar cada porta, mas tudo debaixo da água é mais difícil, explica o capitão-tenente Carlos Augusto, da Delegacia da Capitania dos Portos de Santarém, envolvida nas buscas. "É um barco grande com banheiros, sala de estar e camarotes. Já abrimos quatro compartimentos e ainda fazemos buscas ao redor. Só pararemos quando acharmos a mulher, viva ou morta", esclareceu, por volta de meio-dia de ontem.

Segundo o capitão-tenente, assim que a Capitania dos Portos foi informada sobre o naufrágio, foi enviado um aviso de resgate para todas as embarcações que estivessem próximas. Várias voadeiras e lanchas apareceram e salvaram os 20 passageiros e seis tripulantes da embarcação, que ia de Itaituba a Santarém, num percurso de 320 quilômetros. O acidente foi a cerca de 40 minutos de Itaituba, próximo à ilha das Pederneiras, no oeste do Pará.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o naufrágio ocorreu na tarde de sexta-feira. Outra possibilidade é que a embarcação tenha virado ao ser atingida por um vendaval. "Abrimos um inquérito para apurar o caso. O motivo exato só será descoberto após a divulgação do laudo e isso só sai dentro de 90 dias", esclarece o capitão-tenente Carlos Augusto.



Postado Por Alair Alcântara


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