segunda-feira, 19 de julho de 2010

Salinas teve praia cheia e pouca venda




No terceiro domingo das férias de julho, o movimento ainda não era o esperado pelos comerciantes e polícia de Salinópolis. Porém, as praias do Atalaia e do Maçarico estavam lotadas desde as 8h com muitas famílias de veranistas na areia. Para fugir dos preços das barracas e até dos ambulantes que costumam explorar o maior poder aquisitivo do público que busca Salinas, os banhistas trouxeram comida de casa para fazer o passeio ficar mais econômico. Porém, para conseguir guarda-sol, mesa e cadeiras, os barraqueiros cobravam uma "taxa de consumação mínima", que ia de R$ 30 a R$ 150. Ônibus de turismo e excursões chegavam a todo momento com pessoas carregadas de sacolas.

O assistente administrativo Weliton Aguiar, de 25 anos, é integrante do grupo de quadrilha "Sedução Junina", do município de Ipixuna. Pela primeira vez, a equipe, composta por 30 brincantes (cinco famílias ao todo), conseguiu ir à Salinópolis para aproveitar. Nas sacolas e isopores, água, refrigerantes e chocolates, além de frango e linguiça para um churrasco na praia. Muitos nunca tinham ido a uma praia antes e quando chegaram, ficaram tristes porque só passariam um dia.

"Planejamos esse passeio há pelo menos uma semana e cada um contribuiu de uma forma para conseguirmos vir. E já estamos adorando. Já vamos nos organizar para voltar em dezembro", diz Weliton. O grupo também faz reciclagem e possui alguns instrumentos feitos de material reciclado que usaram para fazer música, como latas e garrafas. Eles foram ao Atalaia com a promessa de ajudar na limpeza também.

O porteiro Carlos Augusto da Silva, 45 anos, planejou o passeio da família com dois meses de antecedência. O almoço era completo. Camarão, arroz com salsicha, farofa com bacon e biscoitos para a sobremesa. Para acompanhar, sucos, cervejas, refrigerantes e água. Mesmo trazendo tudo de casa, foi necessário pagar a taxa de consumação de R$ 50. "Vim com 15 pessoas da família num ônibus com 80 veranistas. Com essa taxa de consumação, a economia com a comida nem foi tanta assim. O movimento está bem mais tranqüilo que ano passado", conta.

SUJEIRA

Com tanto movimento foi inevitável que a sujeira tomasse conta das praias. Latas de bebidas, talheres de plástico, garrafas, papeis, embalagens e até restos de comida (normalmente ossos de galinha) foram encontrados na areia. A preamar começou por volta de 11h30, fazendo com que o mar carregasse toda a sujeira para poluir a água. Um caminhão da prefeitura passou fazendo a coleta de lixo e entulhos, mas não foi suficiente para limpar tudo o que os banhistas deixavam. Quem ajudou na limpeza foi uma equipe de conscientização ambiental do Banco do Estado do Pará (Banpara). Muitos reclamaram da falta de lixeiras e de fato não foram encontrados locais para depositar restos na praia a não ser na orla. Falta de banheiros químicos e iluminação à noite também foram uma reclamação. Mesmo com a Polícia Militar impedindo a entrada de veículos na praia durante a preamar, muitos insistiam em furar o bloqueio e correr o risco de perder o automóvel na areia mole e com a força do mar.

Muitas crianças também se perderam na multidão de pessoas durante a distração dos pais e responsáveis, fazendo a polícia e os bombeiros terem muito trabalho. Mesmo assim, o cabo Edivaldo Frazão, da PM, garantiu que certamente este era um dos períodos de férias mais tranquilos dos últimos anos em todos os aspectos. Pouquíssimas ocorrências de afogamento ou brigas foram registradas, mas muitas de furtos de veículos. AS crianças se tornaram preocupação. "Alertamos aos pais que quando tragam crianças, coloquem uma pulserinha de identificação com nome da criança, nome dos pais e contatos telefônicos para facilitar a entrega de crianças encontradas", ressalta.

A agitação nas praias continuou até as 19h. Depois, foi a vez dos comerciantes da orla do Maçarico aproveitarem com feiras, mini-shoppings e o parque de diversões que tinham todo tipo de produtos, indo de souvenirs a confecções, acessórios, presentes e, claro, comida. O movimento foi garantido com o palco da Rádio Liberal FM e várias atrações trazidas pela Secretaria Municipal de Turismo de Salinópolis.

O LIBERAL faz promoção especial

Além do sucesso dos shows da Rádio Liberal FM e da preparação para a corrida do Sal, as ORM marcaram presença neste final de semana em Salinas com ações junto aos jornaleiros e leitores. As promotoras de O LIBERAL, em parceria com a JK Eventos, estiveram em Salinas distribuindo camisas e brindes. Jornaleiros receberam camisas e bonés e ganharam brindes utilitários dos veiculos das ORM. Os leitores flagrados comprando o jornal O LIBERAL receberam camisas e bonés. Milhares de camisas e bonés serão entregues até o final do veraneio em Salinas, sendo que a ação será direcionada também para Mosqueiro, outro local em que a tiragem de O LIBERAL e Amazonia dispara no mês de julho.

Os números são os melhores. O LIBERAL, em Salinas e Mosqueiro, conseguiu ampliar sua distribuição em mais de 70% e o Amazonia em 65%. É um efeito de vendas expressivo que mostra a fidelidade dos leitores mesmo em época de férias. As ações vão até o dia 31 de julho e movimentarão uma grande equipe. "Estamos na semana de preparação para a corrida do Sal, o ponto alto do verão de Salinas, em sua sétima edição. Mil corredores devem participar do evento e percebemos que a expectativa é grande. Com isso, temos que marcar presença cada vez mais forte junto aos leitores, pontos de vendas e nossos jornaleiros, parceiros em todos os momentos", destacou Guarany Junior, Diretor de Marketing das ORM. O trabalho também continua na capital, dando seqüência ao que aconteceu na Copa do Mundo.



Postado Por Alair Alcântara



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